sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos
Bairro São Paulo - Navegantes - Santa Catarina

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

RELATÓRIO DA AULA CAMPO - VISITA A COSTA SUL



     Esta atividade foi realizada com os alunos da 8ª série da Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos no mês de julho com a participação da professora Simone Boastik na disciplina de Ciências.
    A aula foi muito interessante pois houve o envolvimento de todos os alunos que além dos conteúdos trabalhados em sala puderam conhecer o dia a dia em uma empresa e as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, enfatizando a necessidade de estudo para que possam ter uma qualidade de vida melhor.
     Como a atividade partiu de uma ação concreta os alunos demonstraram compreensão com relação aos objetivos traçados.
     Dúvidas surgiram com relação aos processos destinados à industrialização do pescado, porém, os questionamentos constantes e as explicações dos especialistas solucionaram as dúvidas.
      Como as atividades foram propostas em duplas, cada qual demonstrou interesse e envolvimento em todo projeto, interagindo de forma harmoniosa no uso dos computadores. Foi possível perceber a troca de ideias e informações entre as duplas.
       Mesmo sendo uma atividade dirigida pelo teor da visita à empresa, os alunos direcionaram o ritmo desta ação, a partir de suas dúvidas, questionamentos e contribuições.

   



REGISTROS ALUNOS:


Nome: Karoline Rhenius, Juliele Ribeiro.
Data: 19/07/011               Série: 8º01

Redação de visita da Costa Sul.

Quando chegamos lá fomos divididos em dois grupos de quinze alunos, cada um dos alunos teve que colocar avental, toca, e bota.
Logo na entrada passamos por um tipo de piscina com um produto para higienizar as botas, depois nós fomos conhecer o trapiche onde os peixes são descarregados de barcos.
Entramos na empresa onde tem a descarga, depois para a filetagem, e também onde eles separavam camarão.
A funcionária explicou que os peixes que vinham com um estado não muito bom eram colocados em uma máquina onde era separado os espinhos e a carne do peixe, que era moído e transformado em hamburguês, depois esses hamburguês passavam por uma esteira aonde tinha uma farinha pastosa que transformava em empanados, lá também passavam muitas empilhadeiras pra todo lado e no piso tinha uma linha amarela pra sinalizar as empilhadeiras por onde elas podem andar pra que não aconteça algum acidente. Logo depois nós fomos para o laboratório onde lá eles analisam o estado da água se ela esta boa.   


Costa Sul Pescados .
Deivison e Djonatan – 8ª 01


Quando chegamos lá, fomos divididos em dois grupos de 15 pessoas.
Todas as pessoas se vestiram com um par de botas, uma touca e um avental branco.
 Logo na entrada nós fomos ver a descarga de peixes de tamanhos diferentes que vinham de altomar nos barcos de pescado.
Depois nós fomos ver a filetagem, e onde eles descascavam o camarão e a câmara fria para congelar os camarões e peixes.
Quando nós saímos da câmara fria fomos ver como eles embalam os filés de peixe.
Eles tiravam todas as espinhas para fazer os empanados e hamburgues e seguimos para o laboratório ver os tubos de ensaio e o controle do Ph da água.



Observação: como ferramenta tecnológica os computadores funcionaram proporcionando a realização das atividades propostas que eram os registros dos alunos com relação à visita à empresa Costa Sul.

Notícias sobre a escola

Escola comemora 20 anos de atividades com a comunidade
Sáb, 20 de Agosto de 2011 16:52
Navegantes/SC – Em agosto de 1991, o bairro São Paulo recebia da administração municipal, a Escola Professora Maria Ivone Muller dos Santos, a primeira das cinco unidades de ensino existentes na comunidade. Iniciava naquele ano, a história da maior escola do bairro. O prédio que inicialmente atendia um pequeno número de estudantes, atualmente, atende quase 900 alunos, do 1º ao 9º ano, e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para comemorar as duas décadas de existência, esse ano, o colégio passou por uma grande reforma e ainda ganhou uma quadra coberta para a prática esportiva. Além disso, para celebrar o aniversário da escola e passagem do dia do estudante, a direção e toda a equipe da unidade estão programando uma série de atividades, envolvendo a participação tanto dos alunos quanto dos pais e familiares.
Nesta terça-feira (16), cerca de 400 alunos do 5º ao 9º ano, participaram do projeto realizado através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, “Musicando na escola”, com oficinas de canto, violão, hip hop, percussão e instrumentos confeccionados a partir de lixo reciclável. Após as oficinas, os estudantes assistiram a um show musical com a Banda Catarinense Nego Joe, parceira do projeto. Nesta sexta-feira (19), foi a vez dos alunos do 1º ao 5º ano participarem das atividades comemorativas. A escola disponibilizou cama elástica, pescaria e diversas brincadeiras.
Além disso, os estudantes participaram de uma palestra na Infraero sobre segurança ao redor do aeroporto, e outra com os alunos auto defensores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Navegantes (APAE),  falando sobre preconceito.
A Diretora escolar, professora Giovana Soares da Cunha, explica que além do que foi citado, outras atividades acontecerem durante o ano em que a escola comemora 20 anos de existência. “Pretendemos com esse projeto, mostrar para cada um de nossos alunos, que eles são importantes e que fazem parte desses 20 anos de história, queremos que eles se sintam presenteados, valorizados, e que a escola é um patrimônio da comunidade”, finaliza a diretora. Texto: M. S. Gaya
 

Festa Julina na Escola em 2011














Profª Maria Ivone Muller dos Santos


MARIA IVONE MULLER DOS SANTOS



Nasceu no dia 12 de outubro de 1922, filha de Lauro Cirino Muller e Zélia Seara Muller. Era conhecida como Dona Vanda, isso porque sua mãe escolheu o nome Vanda, e seu pai quando foi ao cartório registra-la, esqueceu-se e registrou Maria Ivone. Porém, sua mãe não aceitou o nome do registro, e continuou chamando sua filha de Vanda.
Estudou em Itajaí num curso complementar e formou-se professora. Em seguida foi trabalhar em uma escola nas Laranjeiras, em Itajaí.
Quando vinha para Navegantes, sua terra natal, freqüentava os bailes da Sociedade Tamandaré, muito famosa na época.
Mas, como lecionava nas Laranjeiras, foi morar na casa do Sr. Moura e de Dona Olga, e foi naquele local, durante uma festa na Igreja, que conheceu o Sr. José Silvestre Toledo dos Santos, importante comerciante na região do Barracão, município de Gaspar. Zé Toledo, como era chamado, ficou muito interessado na professora e logo quis conhecer seus pais. Passou-se algum tempo, eles se casaram e ela foi morar com o marido na localidade de Barracão.
O casal teve sua primeira filha em 1940, que se chamava “Onda Marlene”, falecida ainda criança por uma pontada de pneumonia. Em 1942, nasceu a 2ª filha do casal, Zélia Maria dos Santos, e posteriormente, Paulo de Tarso Toledo dos Santos, Élson Renato dos Santos (Jacaré), Lauro José dos Santos, Sonia Maria dos Santos Chiminelli, João Carlos Batista dos Santos (Jacarezinho) e Ivana dos Santos Chiminelli.
Dona Vanda era muito apegada a família, e por este motivo, Zé Toledo vendeu tudo o que tinha na localidade de Barracão e comprou terras de seu sogro Lauro, no município de Navegantes, para que o casal viesse morar aqui.
Montaram uma casa de comércio na parte da frente de sua morada. Zé Toledo também era tropeiro, aliás, este homem foi um grande pioneiro no município de Navegantes, pois dele foi o primeiro táxi, a primeira torrefação de café, a primeira sorveteria e o primeiro cinema, além do açougue o primeiro caminhão no qual foram feitas as primeiras excursões religiosas. Tratava-se de um homem com tino para os negócios. Ele também possuía cavalos de montaria, e fazia corridas em terras que havia adquirido no bairro de São Domingos. E juntos com as familias do bairro São Domingos ela e seu esposo ajudaram na construção da primeira capela do bairro São Domingos .
Em Navegantes, Dona Vanda, passou a lecionar no Colégio Estadual Professora Júlia Miranda de Souza, que localizava-se na Colônia de Pescadores. Dona Maria de Lourdes Couto Cabral (Mariquinha), Nazir Rodrigues Rebello (Zizi), e dona Julieta Muller eram suas colegas de trabalho.
Dona Vanda, que sempre foi muito envolvida com política, sofreu perseguições políticas, e foi transferida para a Escola Estadual Paulina Gaya, que funcionava em uma casa particular (Dona Donza), no bairro de São Domingos.

Mulher caridosa


Dona Vanda passou toda a sua vida ajudando as pessoas, principalmente as mais humildes e as crianças, quem a conheceu de perto, pode afirmar que generosidade e caridade eram as suas maiores qualidades. Sempre com o apoio do marido, o casal ajudava famílias lhes dando sacolões todos os meses. As pessoas buscavam em sua residência comida, dinheiro, agasalho. Nunca se ouviu dizer que qualquer pessoa chegasse em sua casa pedindo-lhe um prato de comida, ou dinheiro para comprar algum remédio, que lhe fosse negado.
Tinha uma voz afinada e ensinava lindas músicas, marchinhas e valsas como, Branca , Aurora,  A pequenina luz do teu rosário, músicas do relicário brasileiro, que seus filhos cantam,  tocam em seus violões junto com seus netos e bisnetos recordando a mãe, a avó e a bisavó dedicada e muito amada.
Dona Vanda era aposentada, e com a morte do esposo em 1989, ficou também com seu salário, o  qual esta mulher generosa  usava todo o  dinheiro ajudando as pessoas carentes que a procuravam. Fazia isso por prazer, sem nenhuma segunda intenção, principalmente porque foram anos a fio.
Dona Vanda faleceu no dia 09 de setembro de 2002, e hoje, após sua morte, os familiares ainda encontram as pessoas as quais ela ajudava, e estes afirmam que existe um céu e que a Dona Vanda certamente está lá, como recompensa por toda a sua bondade.

Mulher política


Dona Vanda teve uma vida política muito intensa.juntamente com  seu esposo . Sofreu perseguições políticas, principalmente na sua profissão de professora, sendo várias vezes transferida de escola por trabalhar politicamente contra o partido da situação.
Gostava de palanques e discursos, falava alto e gesticulava firmemente, sempre defendendo seus ideais sem nenhum medo, pois se tratava de uma época de ditadura, e pouco se podia falar de ideais e as mulheres tinham muito  menos espaço ainda e ela brigava pelo dela.
Sempre participou de campanhas políticas do município, Sua participação foi fundamental na eleição a vereador do esposo Zé Toledo, e mais tarde, do filho Élson Renato dos Santos. Além disso, ajudou também a eleger como prefeito, em 1992, seu sobrinho Manoel Evaldo Muller.
Foi homenageada pela administração municipal com uma escola em seu nome, localizada no Bairro São Paulo. Realizava visitas constantes no local, e ajudava sempre que lhe pediam. Participava das festinhas e desfilava junto com a escola no desfile folclórico pelas ruas do município. Tinha orgulho de fazer parte do processo de evolução da Escola.
 Maria Ivone Mulher dos Santos mulher navegantina de muito valor e que com muito orgulho ajudou a escrever a história desse município.